De acordo com o balanço dos resultados conquistados no segundo trimestre do ano (2T20) publicado no dia 27 de julho, a Pague Menos disse ter sido impactada pela pandemia do novo coronavírus e também pelo reajuste dos medicamentos entre abril e junho.

Mesmo assim, a rede farmacêutica registrou receita bruta de R$ 1,68 bilhão, 0,3% maior do que a quantia no segundo trimestre do ano passado (2T19). O ticket médio entre os consumidores da Pague Menos no fim do 2T20 foi de R$ 69,52; um aumento de 24,6% frente ao 2T19 quando o valor era de R$ 55,80.

O Ebitda também cresceu neste ano ficando nos R$ 139,6 milhões, alta de 31,1% com margem de 8,3%. O crescimento pode ser explicado pela redução de despesas com vendas e medidas de outros custos devido ao Covid-19, como suspensão de contratos trabalhistas, conforme a companhia.

Pague Menos teve lucro de R$ 9,1 milhões no 2T20

Durante o 2T19 a Pague Menos sofreu forte prejuízo, - R$ 15,5 milhões; mas a empresa conseguiu se reestruturar de forma a chegar ao 2T20 com captação de R$ 9,14 milhões de lucro líquido em uma alta de 1,4%.

Quanto ao lucro bruto do 2T20, o recurso foi de R$ 494,9 milhões, uma queda de 3,5% em relação ao segundo trimestre do ano passado. E segundo justifica a companhia, esse desempenho foi influenciado pela "postergação no reajuste anual de medicamentos no segundo trimestre pelo Governo Federal, devido à crise provocada pelo coronavírus (Covid-19)".

Das lojas

O grupo terminou o segundo trimestre do ano com 1.112 lojas ao todo, sendo que 12 delas foram terminadas nesse período. Do total, 239 unidades têm até três anos de funcionamento. Frente ao 1T19, o percentual de lojas maduras, por sua vez, aumentou 12,4 pontos. No término do 2T19, no entanto, a Pague Menos tinha o total de 1.164 lojas em seu portfólio.

Durante o lockdown imposto pelo governo, a Pague Menos fechou 52 lojas de forma definitiva e outras 64 unidades de caráter temporário.

IPO da Pague Menos

A farmacêutica solicitou recentemente registro de oferta pública (IPO) à Comissão de Valores Imobiliários (CVM) em 25 de junho e os trâmites estão a todo vapor. Neste 27 de julho, a Pague Menos publicou em seu site documentos sobre a operação.

A Pague Menos deverá começar a negociar ações na bolsa no dia 2 de setembro de 2020, com o ticker PGMN3.

Após a aprovação da CVM, a farmácia pretende negociar ações na B3, por cotação prevista entre R$ 10,22 e R$ 12,54; sendo que a precificação final sai no dia 31 de agosto.

A companhia pretende ofertar, em primeiro momento, 87.873.463 ações; mas também considera a distribuição suplementar de 13.181.019 títulos.

Considerando a média desses valores, R$ 11,38 por ação, e a quantidade de ações em questão, pode-se dizer que a IPO da Pague Menos teria condições de movimentar R$ 1,3 bilhão.

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