A Omega Energia divulgou na última quarta-feira (40), os seus resultados financeiros referente ao primeiro trimestre de 2022 (1T22). Em suma, a companhia alcançou um prejuízo de R$ 95,9 milhões no período.

A partir disso, foi possível constatar que o prejuízo ficou 2% acima do 1T21. Já em relação ao 4T21, houve uma baixa de 117%. De acordo com a companhia, o resultado foi negativamente impactado em R$ 4,6 milhões pelas despesas não recorrentes referentes à compra de 100% de Assuruá.

Abaixo, confira os principais destaques da companhia durante o 1T22.

Resultados financeiros da Omerga Energia

Durante o 1T22, o lucro bruto de energia ajustado totalizou R$ 349,9 milhões. Ou seja, houve uma alta de 10% em relação ao 1T21 e 27% abaixo do 4T21.

Em suma, o resultado veio 7,4% acima do estimado, por conta dos recursos e a otimização do balanço de energia e os resultados da plataforma de energia, compensados por performance operacional e preços de energia.

Além disso, o lucro bruto de energia aumentou em relação ao 1T21 impulsionado, em especial, pela compra de 22% de Santa Vitória do Palmar (R$ 12,4 milhões adicionais) concluída no final do ano e melhores resultados provindos da plataforma de energia (R$ 19,4 milhões adicionais).

Por outro lado, a receita líquida de energia chegou a R$ 533,9 milhões no 1T22. Ou seja, houve uma alta de 44% em relação o mesmo período de 2021.

Enquanto isso, a compra de energia ficou negativa em R$ 248 milhões no 1T22, o que aponta para uma elevação de 169% em relação aos R$ 92 milhões negativos do 1T21.

Ademais, o Ebitda chegou a R$ 232,3 milhões. Com isso, ficou R$ 33,5 milhões acima do estimado. De acordo com a Omega, o número é favorável ao considerar a sazonalidade do portfólio e resultados.

No que diz respeito à Produção de Energia, a mesma chegou a 1.523,8 GWh. O valor é 2% abaixo do 1T21 e 25% a menos do que no 4T21.

Diante disso, a produção no 1T22 foi 156 GWh, 11% acima do estimado, uma vez que a incidência de recursos 177,6 GWh (R$ 42,8 milhões) acima do esperado, foi compensada por um desempenho operacional abaixo da meta (-21,8 GWh), devido a curtailments não recorrentes na Bahia (-8,3 GWh) e performance abaixo do esperado em Pirapora (-11,9 GWh).