A Rede D’Or (RDOR3) divulgou na última quarta-feira (11), os seus resultados financeiros referente ao primeiro trimestre de 2022 (1T22). Em suma, a companhia alcançou um lucro líquido de R$ 225,2 milhões no período.

A partir disso, foi possível constatar uma baixa de 44,1% em relação ao mesmo trimestre de 2021 (1T21). De acordo com a empresa, o resultado sofreu "impactado pelos efeitos da elevação de juros no resultado financeiro".

Abaixo, confira todos os principais destaques da companhia durante o 1T22.

Você precisa ver: Calendário do 1T22: veja as empresas da B3 que divulgaram resultados

Resultados financeiros da Rede D'or

Durante o 1T22, o lucro antes juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda) ajustado da D’Or reduziu 1% no 1T22. E assim, totalizou R$ 1,316 bilhão.

Enquanto isso, a margem Ebitda ajustada chegou a 24,5% no 1T22. Ou seja, houve uma baixa de 3,7 p.p. frente a margem registrada em 1T21.

Por outro lado, a receita líquida da D’Or somou R$ 5,373 bilhões nos primeiros trimestres de 2022. O valor aponta uma alta de 13,8% na comparação com o mesmo período de 2021.

Ao mesmo tempo, a taxa de ocupação dos leitos hospitalares da Rede D’Or chegou a 78,1% no 1T22. Ou seja, teve uma baixa de 140 p.b. abaixo da ocupação no 1T21.

Ademais, o resultado financeiro líquido foi negativo em R$ 559,1 milhões no 1º trimestre de 2022, O resultado aponta para uma piora de 42,8% em relação ao mesmo período de 2021.

Paralelo a isso, o retorno sobre o capital investido (ROIC) chegou a 14,3% no período. E assim, houve uma alta de 5,1 p.p. em relação ao mesmo período de 2021.

Enquanto isso, o lucro bruto ficou em R$ 1,097 bilhão no 1T22. Ou seja, houve uma baixa de 7,9% na comparação com o mesmo período de 2021. Já a margem bruta foi de 20,4% no 1T22. O número aponta uma queda de 4,8 p.p. em relação ao 1T21.

No que diz respeito às despesas gerais e administrativas, as mesmas somaram R$ 212,3 milhões no 1T22. Ou seja, as mesmas caíram 2,6% em relação ao 1T21.

Além disso, a dívida líquida da Rede D'Or foi de R$ 14,198 bilhões no período. Ou seja, houve uma alta de 90,4% em relação ao mesmo período de 2021.

Por fim, o indicador de alavancagem financeira, medido pela dívida líquida/Ebitda ajustado, ficou em 2,9 vezes no 1T22. E isso, aponta uma baixa de 0,4 vez em relação ao mesmo período de 2021.