Desde essa segunda-feira, 13 de setembro, os investidores do Tesouro Direto contam com uma novidade: eles poderão receber o valor de sua aplicação no mesmo dia em que realizarem o pedido de resgate. Antes, o prazo para que o dinheiro do resgate fosse para a conta do investidor era de D+1, ou seja, um dia útil após a solicitação.

Essa solicitação, porém, precisa ser feita até as 13 horas, explica a Secretaria do Tesouro Direto. Após esse horário, o dinheiro será creditado na conta no próximo dia últil, ou seja, em D+1. Além disso, esse prazo é válido apenas para os resgates solicitados em dias úteis.

O Tesouro Direto também destaca que a Liquidação D+0 é válida sempre que os preços e taxas dos títulos públicos estiverem disponíveis para operações incluídas e confirmadas até às 13 horas. Se ao longo deste período (até às 13h) os títulos estiverem em processo de reprecificação, isto é, quando há forte volatilidade de mercado, a liquidação D+0 não estará disponível para as operações e a liquidação ocorrerá em D+1.

Mudanças para fins de semana e feriados também

Apesar da liquidação D+0 estar disponível apenas para os resgates feitos em dias úteis, também foram divulgadas alterações no prazo dos resgates feitos em fins de semana e feriados. Agora, os investidores poderão resgatar seus títulos em qualquer horário, porém a sua transação só será processada no próximo dia útil e será executada utilizando os preços de abertura do mercado do dia do processamento.

Antes da implementação da Liquidação de Resgates em D+0, os recursos do resgate nos fins de semana e feriados só eram disponibilizados no segundo dia útil após a ordem de resgate (D+2). Com a liquidação D+0, o investidor reduz o prazo para o recebimento dos recursos das operações durante os fins de semana e feriados para D+1.

Facilitar a experiência dos investidores

Segundo o Tesouro Nacional, a mudança está em linha com as necessidades dos investidores e com o propósito do programa de facilitar cada vez mais a experiência deles. É o que acredita também a B3, que se manifestou sobre a novidade nessa segunda-feira, dia 13, por meio de seu superintendente de relacionamento com pessoa física da B3, Vinicius Brancher.

"A B3 e o Tesouro Nacional estão sempre em busca da melhoria constante, e com base na escuta das necessidades do mercado conseguimos fazer a redução do prazo de liquidação do Tesouro Direto, abrindo novos horizontes para as estratégias de alocação de recursos dos investidores de forma alinhada às expectativas do mercado como um todo", disse Brancher.

Tesouro Direto mais atrativo

Com a alta da taxa básica de juros do Brasil, a Taxa Selic, que atualmente está definida em 5,25% ao ano, o Tesouro Direto, que tem muitas de suas modalidades atreladas à Selic, tem ficado mais atrativo do que estava ao longo de 2020, por exemplo - quando a Selic estava em 2% ao ano.

Além disso, o Tesouro Direto é um tipo de ativo de renda fixa, o que costuma dar mais segurança aos investidores, principalmente aqueles que estão começando no mundo dos investimentos.

Por tudo isso - e também pela expectativa de mais aumentos na Selic, que pode chegar a 8% até o fim de 2021 - muitos vem buscando esse tipo de investimento. Se você é uma dessas pessoas, saiba mais sobre o Tesouro Direto, clicando aqui.