O número de investidores vem crescendo cada vez mais nas mais diversas modalidades e isso não é diferente no caso da renda fixa. Só entre aqueles que investem no Tesouro Direto, houve um aumento de 5% em relação a dezembro de 2020. Hoje já são 1,52 milhão de investidores cadastrados nessa modalidade.

Mas para garantir bons investimentos, é importante saber que quando nos referimos a investimentos de renda fixa, existem várias possibilidades diferentes de aplicações e com diferentes formas de rentabilidade.

Por exemplo: no momento em que sabemos com antecipação quanto irá render uma aplicação, ela é conhecida como um investimento prefixado. Já quando não se pode saber o valor do rendimento do ativo no ato da aplicação, é conhecido como um investimento pós-fixado.

Vamos entender um pouco melhor essas duas modalidades? Leia mais abaixo:

Títulos pós-fixados

Ao escolher um título pós-fixado, o investidor atrela seu investimento em um determinado indexador econômico, podendo ser a taxa Selic ou o IPCA (inflação oficial), por exemplo. Com isso, o rendimento do seu investimento irá depender de como estará a situação desse indicador. A rentabilidade desse investimento terá alterações conforme a oscilação dessa variação.

Por esse motivo, não se sabe ao certo como será o rendimento, porém, pode-se estimar o comportamento dos índices. De modo geral, a rentabilidade se dá de acordo com uma porcentagem estabelecida do indicador.

Sendo assim, se tornou comum encontrar no mercado financeiro opções como IPCA+ 3%. Quando isso ocorre, podemos saber que é um investimento pós-fixado, que será recebido conforme a inflação (IPCA é o índice medidor da variação de preços do mercado) e mais 3% fixos.

Esse tipo de rentabilidade é conhecida como híbrida por obter os dois elementos de rentabilidades, os pós-fixados e os prefixados.

Títulos prefixados

Com os títulos prefixados, o investidor terá uma ideia prévia do rendimento de seu dinheiro, já que a rentabilidade é fixada desde o início.

Os investimentos prefixados tem uma porcentagem contínua ao ano. Assim, se por exemplo um título apresentar rentabilidade de 8% ao ano, podemos saber que se trata de um investimento prefixado, e independente da flutuação dos indexadores, continuará rendendo 8% nos próximos doze meses.

Diferenças entre prefixado e pós-fixado

Tecnicamente, a diferença entre eles é que, enquanto a rentabilidade do prefixado já está definida, o pós-fixado é acompanhado por um indicador. Dessa forma, o investidor que estiver com os prefixados sabe como será seu rendimento previamente, já o investidor que se encaixar no segundo grupo, dos pós-fixados, só saberá seus resultados na data de vencimento.

Ainda existem diferenças entre eles quanto aos riscos. Os títulos prefixados são indicados que não se importam de assumir alguns riscos, já que você pode investir em um ativo com rendimento de 8% e a inflação ser maior do que isso.

Já os títulos pós-fixados são ideais para quem busca retornos garantidos acima da inflação, justamente por estarem ligados a indicadores. Com isso, a inflação e a variação da taxa de juros não ameaçam tanto os pós-fixados quanto os prefixados.

Vale lembrar que tudo isso não faz um grupo melhor do que o outro, mas sim que há diferenças entre eles para que o investidor faça melhor uso do seu dinheiro.

Tipos de investimentos pós-fixados

Os exemplos mais comuns são:

  • Tesouro Selic
  • Fundos DI
  • Certificado de Depósito Bancário (CDB)

Tipos de investimentos prefixados

Alguns dos principais investimentos prefixados são:

  • Tesouro Prefixado
  • Debêntures

Pronto! Agora você sabe como funcionam os investimentos prefixados e pós-fixados! E aí, vai investir em algum deles?