O CDB é uma opção de investimento em renda fixa. Com ele o investidor tem estabilidade e segurança, características dessa classe de investimentos. Assim, ele tende a ser um título tão seguro quanto a poupança, porém com maior rentabilidade.

Porém, é muito importante entender todos os detalhes de como funciona essa aplicação antes de investir. Saber qual sua tributação, qual o prazo de carência e quais são os tipos de rendimentos do CDB.

Pensando nisso, o Poupar Dinheiro reuniu todas essas informações nesse artigo para te ajudar. Vamos tirar as dúvidas sobre o que é o CDB e sobre o investimento nesse ativo.

O que é CDB?

É uma sigla CDB que designa um título bastante conhecido na renda fixa brasileira, o Certificado de Depósito Bancário. Os bancos oferecem sua aplicação para captação de fundos, com rendimentos de juros maiores que a poupança, em geral.

Porém, por mais que o CDB renda mais que a poupança, não há um valor pré-estabelecido para todos eles, ou seja, o valor do rendimento pode veriar conforme o banco. A instituição financeira tem autonomia para decidir não só qual será o valor da taxa de rendimento, mas qual será o prazo de vencimento, o período de carência e o valor do montante mínimo.

O investimento do CDB oferece três tipos diferentes de rendimento. Veja quais são eles:

  • o prefixado, onde os juros são anuais e definidos antes da compra;
  • o pós-fixado, que está atrelado à variação de um índice, no qual geralmente é o CDI (Certificado de Depósito Interbancário);
  • e o rendimento híbrido, que mescla as duas formas.

Como funciona o investimento em CDB?

O investimento em CDB é simples. O investidor escolhe um banco para seus investimentos, abre uma conta, pesquisa os melhores títulos para seu perfil e realiza um aporte inicial.

Depois desse processo, o dinheiro fica aplicado. Na data de vencimento do título, o investidor recebe o valor da aplicação mais o valor do rendimento que gerou naquele período. O valor vem líquido, já que existe retenção de Imposto de Renda na fonte.

Além do IR, a pessoa que deixar seu dinheiro rendendo no CDB por menos de 30 dias, também irá pagar o IOF, que pode chegar a 96% para um dia de aplicação. Vale destacar que o CDB tem proteção do Fundo Garantidor de Crédito, estando seguro.

O FGC garante um teto de até R$ 250 mil por cada CPF e por cada instituição financeira, podendo receber o dinheiro de volta em caso de problemas com o emissor.

Veja abaixo algumas vantagens e desvantagens desse tipo de investimento.

Vantagens do CDB

Uma das maiores vantagens em investir no CDB é a segurança da renda fixa. Além da sua estabilidade, o título ainda conta com a cobertura do FGC.

Nos casos de liquidez diária, o investidor pode contar com o dinheiro investido no CDB em um prazo mais curto, caso precise dele. Esse tipo de CDB é muito bom para quem quer deixar a reserva de emergência, por exemplo, rendendo um pouquinho mais do que se ela for aplicada na poupança.

Se o investidor estiver em busca de rentabilidades maiores, pode optar por títulos que tenham prazos mais longos e valores de investimento mínimo maiores. Nesses casos, quase sempre são oferecidas taxas de juros mais atrativas.

Outra vantagem para o CDB é sua variedade. Um banco ou uma corretora de investimentos pode distribuir aplicações de vários emissores, podendo o investidor encontrar diversas possibilidades e escolher a que mais se encaixa em seus objetivos.

Desvantagens do CDB

A tributação do Imposto de Renda para o CDB pode ser considerada uma desvantagem. Porém, é sempre importante calcular o rendimento líquido da aplicação, considerando seus custos. Analisando completamente, na maioria das vezes o retorno oferecido compensa a alíquota do IR.

Outra coisa que podemos considerar desvantagem é o tempo de vencimento do título, que varia entre três meses e cinco anos, exceto aqueles com liquidez diária. Existe também o prazo de carência para que o resgate do valor investido no CDB possa ser feito. Esses prazos variam conforme a instituição financeira que foi aplicada, mas nesse quesito, o investidor pode se organizar.

Para fugir dos imprevistos de liquidez, a dica é ter uma reserva em aplicações bastante líquidas.

Pronto, agora você já sabe um pouco mais sobre o CDB e pode avaliar se essa é uma boa opção de investimento pra você, ou não.

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