As redes sociais são a parceira de milhões de pessoas pelo mundo. Cada uma com seu modelo, hoje em dia é possível encontrar plataformas para fazer amigos, encontrar entretenimento e acompanhar notícias em tempo real.
Mais do que permitir conexões entre continentes, as redes sociais fizeram surgir um novo tipo de marketing para as empresas e tornaram-se uma máquina de gerar dinheiro, especialmente por meio de publicidade.
No quesito "notícias em tempo real", o Twitter reina. Essa rede social foi vendida recentemente para o homem mais rico do mundo, Elon Musk, por uma fortuna de US$ 44 bilhões. É mais do que muitas empresas valem.
Não apenas o Twitter, as redes sociais são geralmente afortunadas. Confira a seguir quanto valem 3 das maiores do mundo e como elas ganham dinheiro.
Elon Musk fechou a compra do Twitter por US$ 44 bilhões agora em outubro de 2022, após muitos meses de uma polêmica negociação, que envolveu até ação judicial. O bilionário incluiu a rede social em seu portfólio com uma promessa de defender a liberdade de expressão, sem extremismos.
Indo além do app do passarinho azul, a Twitter Inc. é até então uma bilionária listada na bolsa de valores em Nova York, mas há movimentação para que Elon Musk feche o capital da empresa. As ações foram suspensas em 27 de outubro, logo após a aquisição.
Como consequência, após os trâmites previstos, o Twitter também deixará de ser negociado na bolsa de valores de São Paulo (B3), onde possui BDRs listados.
Fundado em 2006 na Califórnia, o Twitter possibilita que os usuários façam comentários sobre absolutamente qualquer assunto, em diversos formatos, e é uma forte plataforma de disseminação de notícias em tempo real. No decorrer do dia, por meio das hashtags, os algoritmos da plataforma buscam na internet quais os assuntos mais comentados do momento.
Segundo um recente relatório de resultados da empresa, um total de 85% da receita do Twitter é gerado pelo programa de publicidade da rede social, onde empresas e perfis pagam para ter seus tweets impulsionados.
Os 15% restantes da receita do Twitter caem de outros sistemas da rede social, como a venda de dados e o sistema de assinaturas onde os perfis criam contéudos exclusivos para assinantes e uma fatia vai para a plataforma.
Até o momento, o Twitter fica com todo o conteúdo que entra em sua plataforma.
Facebook (Instagram e WhatsApp)
Lançado em 2004, Facebook é a rede social mais rica do planeta, com mais de 2,9 bilhões de usuários cadastrados. Hoje em dia, o Facebook apresenta-se como um monopólio das redes sociais de Mark Zuckerberg.
A Meta (Facebook) é dona do Instagram, também uma das redes sociais mais usadas no mundo, com 1,4 bilhão de usuários ativos, bem como do aplicativos de mensagens WhatsApp.
Em 2021, Mark inciou uma nova fase do Facebook e criou a empresa Meta, uma nova identidade e posicionamento do conglomerado.
Com os últimos trâmites, o Facebok chegou a atingir um valor de mercado de US$ 1 trilhão em 2021. Neste momento, a capitalização da Meta caiu para cerca de US$ 248 bilhões.
Em 2021, o Facebook - agora Meta - teve um faturamento total de US$ 117,9 bilhões. Do total, uma fatia de 97,5% ou US$ 114,9 bilhões foi gerada pelo sistema de publicidade da empresa.
O programa de anúncios do Facebook, conhecido por Facebook Ads, é um dos mais poderosos do mundo e consiste, basicamente, em uma venda de espaço publicitário na rede social para empresas e pessoas exibirem conteúdo com exclusividade.
O Facebook fica com todo o dinheiro que entra em sua plataforma.
TikTok
Em setembro de 2016, foi lançado uma plataforma chinesa chamada Douyin que cresceria e entraria no ranking de maiores redes sociais do mundo anos mais tarde. Hoje com mais de 970 milhões de usuários, o TikTok é uma bilionária rede social de compartilhamento de vídeos curtos.
A partir de 2018, o TikTok estava disponível em mais de 150 mercados e em 75 idiomas. Segundo recente publicação da CB Insights, a ByteDance que é a dona do TikTok seria a startup mais valiosa do mundo, avaliada em US$ 140 bilhões, ultrapassando até mesmo a empresa de foguetes de Elon Musk, a SpaceX.
O sucesso dos vídeos curtos do TikTok forçou as outras redes, inclusive Facebook, tentarem acompanhar o sistema de vídeos, que virou sensação.
Com tanta gente usando o aplicativo, os donos e desenvolvedores do TikTok trabalharam para, assim como as demais redes sociais, vender espaços publicitários na plataforma. Essa é a principal fonte de renda da empresa.
Diferente das outras mencionadas, o TikTok também uniu a necessidade de uma empresa em lucrar com a valorização dos usuários que movimentam a rede, chamados de criadores de conteúdo.
Basicamente, no TikTok, os criadores de conteúdos podem ser recompensados por presentes de seus fãs. Esses presentes, em espécies de emojis, são comprados na loja do app por usuários comuns.
Há também o TikTok Creator Marketplace, programa da plataforma onde os criadores de conteúdo podem colaborar com marcas em campanhas publicitárias pagas.
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