Não é novidade que a pandemia do novo Coronavírus abalou o mundo dos negócios, bem como os mercados globais. Devido aos lockdowns e paralisações de muitos setores, como o de commodities que, muitas vezes, têm um peso maior, as bolsas de valores do mundo inteiro tiveram muitas perdas no ano de 2020.

Já no ano de 2021, houve uma grande retomada na economia de diversos países, fazendo com que algumas bolsas registrassem altos recordes, enquanto as demais tiveram quedas grandes. Mas qual será que foi aquela que sofreu mais? Continue a leitura e descubra.

Qual a bolsa de valores teve a maior queda durante a pandemia?

Se analisarmos o desempenho dos principais índices que são negociados nas principais bolsas do mundo, isso em dólar, dos 18 índices, cinco ainda estão negativados.

Maiores quedas durante a pandemia

Considerando o período entre o dia 21 de fevereiro de 2020 até o dia 10 de novembro de 2021, para as bolsas que estão positivas, a maior variação chega em 63% de alta. No mesmo período, a maior baixa ultrapassou os 25%.

Vamos ver como ficaram os índices das bolsas de valores pelo mundo.

Maiores altas índices globais (%)

  • EUA - NASDAQ - 63,1%;
  • EUA - S&P 500 Index - 39,2%;
  • Estocolmo - OMX ESROCHOLM 30 - 38,5%;
  • Dhenzen - CSI 300 INDEX - 27,8%;
  • Canadá - S&P/TSX Composite Index - 27,3%;
  • Tóquio - NIKKEI 225 - 21,9%;
  • Suíça - SWISS MARKET INDEX - 18,9%;
  • Alemanha- DAX INDEX - 11,8%;
  • França - CAC 40 INDEX - 10,4%;
  • Zona do euro - Euro Stoxx 50 - 8,1%;
  • México - S&P/BMV IPC - 5,7%;
  • Itália - FTSE MIB INDEX - 5%.

(Período: 21/02/2020 até 10/11/2021).

Tanto a bolsa de Nasdaq quanto o S&P, ambas foram bastante impulsionadas pelo setor de tecnologia e o aumento no número de investidores de pessoa física. O que também foi sentido na Europa. Um estudo da AMF (Autoridade dos Mercados Financeiros) mostrou que, na época do primeiro lockdown, a atividade na bolsa por pessoas físicas teve um aumento de quatro vezes.

E este mesmo aumento vem acontecendo também na bolsa brasileira. A B3 (Bolsa de Valores brasileira) chegou a alcançar 4 milhões de contas registradas. Porém, o quesito de volume não tem impulsionamento por investidores pessoa física, mas sim, investidores institucionais.

Crise causada pela pandemia

Mesmo antes de toda a crise que foi causada pela pandemia, o Brasil era um dos países mais procurado nas recomendações de bancos estrangeiros. Na época, os estrategistas acreditavam que o mercado brasileiro iria crescer acima da média dos emergentes. Sendo pelas reformas em andamento que estavam acontecendo, pela maior estabilidade com eleições presidenciais (ainda distantes naquela época), entre outros fatores.

Porém, o investidor que começou a investir neste período mal sabia o que estava por vir, já que ninguém estava preparado para tamanha aversão ao risco e volatilidade, pois a maior queda entre as bolsas de valores no fundo teve registro pelo principal índice da B3, a Ibovespa com uma queda de -25,6%.

Maiores quedas entre as bolsas no mundo

As maiores quedas mundiais das bolsa de valores são:

  • Espanha - IBEX35: -12,6%;
  • Hong Konh - Hang Seng Index: -8,5%;
  • Austrália - S&P/ASX 200 Index: -5,9%;
  • Londres - FTSE 100 Index: -4,1%.

Contudo, não se deve ficar 100% alocado no Brasil, mesmo tendo seus ganhos com a moeda local, é válido investir em diferentes países. Aproveite os ETFs para investir como pessoa física, facilitando essa exposição diversificada.