A mudança está em todos os lugares e no mundo dos investimentos não é diferente. Há alguns anos, investir na poupança era algo bom, que rendia, inclusive, um valor satisfatório. Hoje, porém, com a facilidade de acessar outros tipos de ativos, a boa e velha caderneta perdeu um pouco de seu interesse.

Não que as pessoas não a procurem mais. No Brasil ainda há uma tradição em torno da poupança, mas hoje ela já não oferece mais uma boa rentabilidade, principalmente em compração com outras alternativas que são tão seguras quanto e que pagam muito mais.

Mas também não é preciso deixar nada de lado. Sabe por quê? Porque o melhor mesmo é diversificar. E nesse artigo vamos ver como funciona a diversificação de investimentos para se ter bons lucros.

O que é a diversificação de investimentos?

Levando em conta o termo diversificar, ele refere-se ao ato de variar. Para os investimentos, a diversificação está ligada em aplicar o seu capital em diversos tipos de ativos, como ações, fundos imobiliários, entre outros. Essa técnica ajuda a diluir os riscos e maximizar ganhos. Portanto, mesmo havendo perdas em alguma ação, isso não fará com que o investidor tenha perdas definitivas.

Para que haja essa diversificação, é necessário levar em conta alguns fatores pessoais e como o mercado atual está se comportando. Por exemplo, um investidor com o perfil mais conservador prefere ações mais seguras, enquanto o investidor com o perfil mais arrojado pode escolher correr mais riscos.

Por que variar os investimentos é tão importante?

Como vimos, a diversificação diminui um pouco o peso que alguns investimentos podem causar, mas também auxilia em fatores muito importantes, como o risco, a liquidez e a rentabilidade. Então, em uma equação, é necessário considerar todos os fatores que influenciam os papéis e os títulos.

A maneira que o investidor varia os ativos em sua carteira, ajuda a lidar com a imprevisibilidade do mercado das finanças. Na B3 (Bolsa de Valores brasileira), todos os dias alguns ativos caem enquanto outros aumentam de valores no mercado financeiro.

Imagine colocar todo o seu capital em apenas um tipo de ação, e esse ativo despencar de valor, você perderá tudo de uma vez. Sendo assim, dividir em diferentes ativos é uma estratégia para não perder tudo e minimizar o efeito de oscilação na Bolsa.

Mas vale lembrar que não se deve focar na variação de mercados específicos, e sim no estabelecimento de estratégias globais onde é possível investir o valor em ativos distintos de ramos heterogêneos. A intenção é trabalhar em com estratégias de risco e retorno.

Como fazer essa diversificação?

O primeiro pensamento para a diversificação de investimentos é saber que existem duas opções de ativos: renda fixa e renda variável. Também é necessário saber que o processo não consiste em optar por alguns produtos, mas sim escolher as melhores classes de ativos, mercados e segmentos, estando ciente qual o seu perfil de investidor.

Alguns fatores que fazem a diferença são:

Compreenda o seu ciclo financeiro: saber qual fase você se encontra é primordial para começar a investir. Deve-se avaliar quais suas condições para diversificar sua carteira.

Entenda sobre o seu perfil de investidor: os principais perfis de investidores são o conservador, o moderado e o arrojado. Depois de compreender em qual você se encaixa, defina qual objetivo você quer alcançar, dentro do seu perfil.

Defina os produtos de investimento: após entender seu ciclo financeiro e seu perfil de investidor, é hora de definir quais serão os produtos de investimentos que seu dinheiro será aplicado. Existem muitas opções de ativos, como LCIs, LCAs, CDBs, ações, fundos DI, entre outros.

Vantagens de contar com a diversificação dos investimentos

As principais vantagens da diversificação de investimentos são:

  • Reduzir riscos;
  • Maior equilíbrio;
  • Aumentar os ganhos.

A melhor maneira de fazer um bom investimento é ter conhecimento de como funciona o mercado financeiro e saber quais as melhores opções para investir seu capital.