Durante o mês de março, os investimentos em títulos do Tesouro Direto chegaram a R$ 4,13 bilhões. Enquanto isso, os resgates chegaram a R$ 2,02 bilhões. Sendo assim, houve uma emissão líquida de R$ 2,11 bilhões, de acordo com as informações da Secretaria do Tesouro Nacional, divulgados na última quarta-feira, 27 de abril.

Durante o período, o total de investidores ativos no Tesouro Direto, que estão com saldo em aplicações no programa, teve uma alta de 37.993 investidores. E assim, alcançou a marca de 1.900.778 pessoas - a maior da série histórica iniciada em 2002.

Ademais, o número de investidores cadastrados no programa cresceu em 521.402. Ou seja, houve um aumento de 73,94% em relação a março de 2021, chegando a 17.891.025 pessoas.

Operações de Investimento no Tesouro Direto

As aplicações de até R$ 1 mil representaram 58,43% das operações de investimento no mês. Em suma, o valor médio por operação foi de R$ 7.105,91. Inclusive, o título mais demandado pelos investidores foi o indexado à taxa Selic que totalizou, em vendas, R$ 2,40 bilhões e representou 57,97% do total.

Além disso, os títulos indexados à inflação (Tesouro IPCA+ e Tesouro IPCA+ com Juros Semestrais) somaram R$ 1,30 bilhão. Eles corresponderam a 31,50% das vendas. Já os títulos prefixados (Tesouro Prefixado e Tesouro Prefixado com Juros Semestrais) chegaram a R$ 435,11 milhões em vendas, ou 10,53% do total.

De acordo com o Tesouro Nacional, nas recompras (resgates antecipados), predominaram os títulos indexados à taxa Selic, que chegaram a R$ 1,04 bilhão (51,46%). Já os títulos remunerados por índices de preços (Tesouro IPCA+, Tesouro IPCA+ com Juros Semestrais e Tesouro IGPM+ com Juros Semestrais) chegaram a R$ 586,88 milhões (29,01%), os prefixados, R$ 395,04 milhões (19,53%).

Com relação ao prazo, a maior parcela de vendas se concentrou nos títulos com vencimento entre 1 e 5 anos, chegaram a 81, 25% do total. Já as aplicações em títulos com vencimento acima de 10 anos, representaram 17,09%. Enquanto isso, os títulos com vencimento de 5 a 10 anos, corresponderam 1,66% do total.

Durante o mês de março de 2022, o estoque do programa fechou em R$ 86,41 bilhões. Ou seja, houve uma alta de 3,87% em relação ao mês anterior (R$ 83,19 bilhões).

Ademais, os títulos remunerados por índices de preços seguem como os mais representativos do estoque chegaram R$ 47,29 bilhões, ou 54,72% do total. Na sequência, estão os títulos indexados à taxa Selic, que chegaram R$ 24,87 bilhões (28,78%). E os títulos prefixados, que somaram R$ 14,25 bilhões, com 16,49% do total.