A Copel (CPLE6) divulgou na última quarta-feira, 11 de maio, os seus resultados financeiros referente ao primeiro trimestre de 2022 (1T22). Em suma, a companhia reportou um lucro líquido de R$ 670 milhões no período.

A partir disso, foi possível constatar uma baixa de 11,8% no lucro, em relação ao mesmo período de 2021, quando o valor chegou a R$ 759,2 milhões.

Abaixo, confira os principais destaques da companhia durante o período.

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Resultados financeiros da Copel

Em suma, a companhia apresentou uma queda no seu lucro, mesmo com a sua receita operacional aumentando 12,1%, para R$ 5,5 bilhões no período.

De acordo com a empresa, a alta da receita se deu, em especial, pela alta de 21,9% da receita de fornecimento de energia - com ajuda da alta de 11,32% das tarifas.

Também houve um aumento de 12,3% da receita de disponibilidade da rede elétrica. Ademais, o volume de energia da Copel, para os consumidores livres aumentou 48,5%, para 2.922 Gwh.

Enquanto isso, os seus custos e despesas operacionais saíram de R$ 4,02 bilhões para R$ 4,5 bilhões. Em suma, a Copel destaca os maiores gastos de compra de energia para revenda, com alta de 15%, para R$ 253,2 milhões.

Por outro lado, houve também o crescimento de 38,3% dos encargos de uso da rede elétrica, que chegaram a R$ 214,7 milhões. E houve a alta de gastos com gás natural, de R$ 95 milhões para R$ 187,4 milhões.

Ademais, o lucros antes de juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda) da Copel ficou em R$ 1,4 bilhão. Ou seja, houve uma alta de 12,2% na base anual. Já a margem Ebtida ficou em 26,7%, e assim, recuou 0,8 percentual na base anual.

Enquanto isso, o resultado financeiro da Copel reduziu R$ 213,2 milhões do resultado líquido, em comparação aos R$ 19,1 milhões do 1T21.

De acordo com a companhia, aconteceu uma alta de 64,6% das despesas financeiras, impulsionada pelos juros mais elevados. Houve também, um avanço do número de empréstimos e financiamentos, que ficaram em R$ 11,8 bilhões.

Por fim, o imposto de renda e contribuição social tiraram R$ 287,4 milhões e depreciação e amortização, R$ 320,3 milhões. E a dívida líquida ajustada ficou em R$ 7,5 bilhões.